Crioula, na S40, e Max, na HPE 25, saem na frente na Mitsubishi Sailing Cup no Rio
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A Mitsubishi Sailing Cup 2011 entrou no seu capítulo final com todos os ingredientes que fizeram deste torneio o mais prestigiado da vela sul-americana nos dois últimos anos: competitividade, adrenalina e belíssimas regatas.
Na classe S40, os monotipos de Oceano de 40 pés que revolucionaram as competições com barcos velozes, modernos e absolutamente iguais, a disputa, como sempre, foi acirradíssima.
Lars Grael, que voltou ao torneio nesta última etapa de 2011 como tático do Negra, campeão de 2010 e líder neste ano, comentou a evolução da classe. "Do ano passado para cá, houve uma evolução grande em todas as tripulações e as regatas ficaram ainda mais técnicas e divertidas", disse o medalhista olímpico que em 2010 foi tático do chileno Celfin Capital e neste ano está substituindo a estrela italiana Francesco Bruni no barco Negra.
Com duas regatas corridas no dia nublado e frio que marcou o Rio de Janeiro, com ventos de sudoeste, de 8 a 12 nós, os sempre regulares gaúchos do Crioula pularam na frente na etapa carioca com um terceiro e um primeiro lugares para somar 4 pontos perdidos.
Em segundo aparece o Pajero de Eduardo de Souza Ramos com dois segundos lugares, sendo o da segunda regata uma reparação devido a uma colisão involuntária com o Patagônia que também se retirou da regata. O barco chileno Mitsubishi Motors, que conta com o local André Mirsky na tática figura em terceiro.
Na quarta e quinta colocações vêm os dois barcos que brigam pelo título geral da Mitsubishi Sailing Cup 2011. O Negra, de Juan Ball, que ganhou a primeira prova do dia, e o chileno Pisco Sour que conta com a estrela internacional Guille Parada na tática. Torben e Marco Grael, no Mitsubishi/Gol aparecem em sétimo entre os 12 S40 que competem na Baia de Guanabara.
HPE25
A classe HPE25, barco que pode ser considerada o irmão mais velho e versão menor dos S40, também está assistindo a uma disputa apertada. Assim como na S40, os dois candidatos ao título geral de 2011 não começaram na frente.
O Match Point, de Hugo del Priore, campeão de 2010 e líder em 2011, aparece em 4º lugar depois das duas primeiras regatas no Rio. Já o Ginga, de Breno Chvaicer, que está apenas um ponto atrás na classificação geral do ano, começou vencendo a primeira regata e com um quinto na segunda prova está na vice-liderança também da etapa. O Max, de Anderson Biason, lidera aqui no Rio com 4 pontos perdidos. O Atrevido de Fábio Bocciarelli, terceiro colocado acumulado de 2011, também está em terceiro na etapa carioca.
Para amanhã estão previstas mais duas regatas na baía da Guanabara a partir 13h. Os barcos devem deixar o Iate Clube do Rio de Janeiro por volta do meio dia. A previsão é de ventos de 10 a 13 nós, de sudoeste.