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Robert Scheidt e Bruno Prada são tricampeões mundiais na Star
Na semana passada, a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada conquistou o inédito tricampeonato Mundial de Star, após vencer o torneio de Hyères, na França. A conquista confirma a importância da classe para a vela brasileira que soma oito conquistas mundiais e cinco medalhas olímpicas. Para o Brasil, as Olimpíadas de Londres pode ser a última chance de conquistar mais uma medalha na classe, já que a Star está fora do programa dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.
Para Marcelo Ferreira, bicampeão mundial na classe (conquistou um título em 1990 ao lado de Torben Grael e em 1997 com o alemão Alexander Hagen), Robert e Bruno deram continuidade ao domínio brasileiro na classe Star, iniciado pelo bicampeonato olímpico que ele e Torben conquistaram. "Essa conquista do Robert e do Bruno já era esperada. Eles estão se dedicando à classe desde 2005 e, em todos os torneios que disputam, estão sempre nas cabeças. Do jeito que estão velejando, a expectativa para os Jogos de Londres é medalha. Zebra vai ser se eles não subirem ao pódio".
Ferreira lamenta o fato, de justamente no Rio de Janeiro, a classe mais importante da vela brasileira deixar o currículo olímpico. "A Star vai fazer muita falta e não só para o Brasil. É só você olhar para o histórico do Mundial. Os melhores velejadores da história velejam de Star. É a classe mais técnica e mais importante", fala Marcelo.
Ainda existe uma chance mínima de a Star voltar ao programa olímpico por pressão do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Mas a pressão vai depender muito da repercussão das vitórias de Scheidt e Prada, especialmente na Olimpíada. É esperar para ver.
Redação: Bombarco
Fonte: ZDL e Blog Sobre as Águas
Foto: Pierrick Contin / Coych